Vossa vida, desde o berço até o túmulo tem sido emaranhada pela superstição e pelos falsos temores. Saibam que muitas das coisas em que acredita não tem fundamento. Sabei que muitos dos perigos que temeis são fruto de vossa própria imaginação.
Nada somos se não fantoches daqueles que está mais alto, postos na terra para que ele possa experimentar as coisas deste planeta. Sentimos, embora obscuramente, nossos direitos inatos, nossas associações eternas e, por pensar obscuramente imaginamos, tememos, racionalizamos.
O homem na terra – disse o lama – é um entre irracional dado a acreditar naquilo que não é, em vez de naquilo que é. O homem grandamente voltado para a supestição e para as falças crenças.
No entanto, não existem perigos (depois da morte), salvo naqueles que a vossa imaginação criou e que desapareceram como uma lufada de fumo tomada pelo vento, se reconhecerdes a vontade.
A vossa volta existem elementais formas sem cérebro que reflectirão tão-somento os vossos pensamentos de terror, como as aguas paradas de um poço reflectirão as vossas formas se vos debruçardes sobre ele. São elementos sem cérebro. Nada mais que criaturas do momento, como os pensamentos de um homem embriagado. Não tenhais medo, não há nada que vos possa fazer mal.
Sublinhado no livro A Vela Nº 13